Fim do ano!

Não escrevo pra mais de um mês, não por falta de tempo, mas por falta de paciencia, tenho andado muito molengão, pachorrento, por vezes até parado, mas isso nas férias não me parece de espantar.

Então como foram os meus últimos tempos? Bom, terminei o estágio com uma nota bastante boa, a minha orientadora afinal até era uma bacana e outras enfermeiras que conheci também não as irei esquecer assim tão brevemente, tal como alguns doentes e algumas coisas que vi, descobri pela primeira vez um local onde gostaria de trabalhar no futuro, quem sabe, pode ser que daqui a 2 anos consiga lá trabalhar, eu gostava.

Pessoalmente a vida corre bem, ainda à uns dias vim com a minha menina da serra (a da estrela) que tá coberta de neve, mesmo agradável, o ventinho gelado a gelar, passo a redundância, o nariz até não o conseguir sentir, a neve e o gelo que tanto servem para brincar como para escorregar e outras coisas por aí além que realmente só mesmo lá em cima.

Como devem ter reparado hoje é véspera de ano novo e eu como não podia deixar de ser vou escrever aquela coisa que nunca se vê que é o balanço do ano com os mais e os menos, coisa rara que não se vê em lado nenhum.

Ora bem os pontos positivos são todos os meus amigos (Maratha, Mário, João e Joana, Rita, Doroteia, etc etc etc, peço desculpa àqueles que não escrevi o nome mas tenho as mão geladas e to a fazer um esforço lol) que continuam sempre comigo e a dar-me apoio quando é preciso e na cabeça quando tal é necessário, à minha menina linda que continua a dar-me a lot of sugar e muitas outras coisas boas (como arroz cru :P), às enfermeiras que encontrei este ano e que tão bem me orientaram criando um ambiente bem disposto e dando-me a aprender muitas coisas (são 3 mas não vou por nomes, não quero ser processado =D ). Aos meus pais que dentro do que podem fazem tudo para não me faltar nada e a quem cada ano que passa mais tenho a agradecer. Aos meus primos-crianças que são os maiores e aos quais se juntou agora a Cristiana (que tá quase a fazer 2 meses). Aos meus primos-velhos que raramente vejo mas que mesmo assim não deixam de dar um olá de vez em quando (força aí primo, vais ser um bom pai tenho a certeza).

As coisas más tenho a dizer que mais uma vez o Porto foi campeão, pois é, nada a fazer (e esta época, não é para alarmar mas acho que também já o são).

Agora a sério, tirando assim uns tempos de aulas mais ou menos conturbados não tenho nada para apontar de mau, até foi um ano bastante bom, as minhas notas sobem, a minha vida corre-me bem, não é nada mau.

E agora digam lá o que falta, vá lá, eu sei que já têm saudades aqui vem...

Piada do dia (hoje vamos aos cúmulos):

Cúmulo

"...da rapidez? Cagar da janela do 14ºandar, descer pela escada a correr, chegar ao passeio, apanhar a poia com um jornal, olhar para cima e conseguir ver o buraco do cu."

"...da ejaculação precoce? O homem já tar a vestir o pijama enquanto a mulher ainda tira a camisola."

"...do cúmulo? O mulo estar a papar a mula e ela dizer: - Aí não! Aí é o cu mulo."

David Fonseca - Superstars live in loop...

Simplesmente um espectáculo...

A força de quem se é...

Por vezes, e tenho a certeza que já aconteceu a todos, fico angustiado, sem nenhum motivo especial, abate-se sobre mim uma angustia, ou tristeza, ou qualquer coisa como se fosse uma onde que não consigo controlar e que me engole durante algum tempo.

Por vezes acontece-me isto, mesmo quando umas horas atrás estava num pico de alegria, algum tempo depois essa alegria decai e vem uma tristeza, uma moleza de espírito, uma angustia extremamente, passo a redundância, angustiante. Fico parado, pasmo, quieto no meu canto sem fazer nada, meio relaxado, meio desleixado, sem prestar atenção a quase nada quando na realidade deveria estar a trabalhar, fico a olhar para o ontem e a pensar em nada, é... chato, sem outra palavra que o defina é chato.

Hoje não irá haver piada i'm not in a good mood.

Novo estágio...

Começa hoje um novo estágio, pra dizer a verdade só começa mesmo amanhã mas pronto...

Tenho a dizer que to expectante, conheci a minha orientadora e ela não me pareceu muito simpática, mas, quem sabe, não seria a primeira vez que me enganaria sobre uma pessoa à primeira impressão.

Outra coisa que me vai fazer um bocado de confusão é uma certa solidão em que vamos estar, por exemplo eu só vou ter 5 turnos em que irá estar algum colega meu algures no serviço, algumas pessoas nem 1 turno vão ter, é a primeira vez que vamos tar desapoiados também de uma enfermeira que tá ali só para nós e vamos passar a ter uma enfermeira que vai estar também a trabalhar efectivamente ali.

Vendo em perspectiva longíqua, talvez seja dos estágios mais difíceis, não falando que é preciso fazer uma nova adaptação ao serviço (saber onde tão as coisas, quais as rotinas, etc), uma nova adaptação às doenças (fígado, yéééééééé) e aos colegas de serviço que agora, invariavelmente, serão apenas enfermeiros a sério e não alunos como nós.

Talvez vá ser difícil nos primeiros dias mas conto adaptar-me, espero realmente adaptar-me, quero que este estágio seja tão bom, ou melhor e frutuoso que o anterior.

Piada do dia (digam lá, já tinham saudades):

"Estão um rico e um pobre na igreja a rezar. O rico pede sorte nos negócios e que gahe mais dinheiro, o pobre pede para que não vá para a cama de barriga vazia. De repente o rico vira-se para o pobre com uma moeda de 1 euro e diz-lhe:
- Toma lá 1 euro para ires comprar uma sandes e não o distraias."

David Fonseca - Our hearts will beat as one

ok, o vídeo é muita esquisito mas a letra é muito boa...

A realidade dos jogos...

Hoje vou falar dum tema que sinceramente me ocorreu já à largos minutos.

Esse tema são os jogos de computador, ou consola, ou como lhes quiserem chamar.

Eu sou da opinião que estes jogos, ao contrário do que muita gente diz, não são necessariamente maus para a educação das crianças e não estou a falar daqueles jogos de matemática, ou em que para passar ao próximo nível tens de pôr no espaço o advérbio de modo certo.

Falo de jogos que não têm a aprendizagem como tema fulcral mas sim tiros, estratégia ou condução.

Existem jogos de guerra que ensinam muita história, cada vez mais têm por base um fundo histórico e verídico que lhes confere não apenas maior realismo mas essa componente de aprendizagem que acho muito importante. Jogos de carros, motas (e até camiões) fornecem muitas vezes experiência de condução que embora não se aproximem muito da real deixam sempre uma pequena ideia (se formos a 120 km/h fazer um gancho batemos quer seja na realidade que seja no jogo). Jogos de tiros fazem-nos conhecer armas (tudo bem, isto é essencialmente para os que pensam futuramente ter uma vida como assassinos e quiçá serial killers) mas também nos mostram como mutias vezes a realidade é. Jogos que não têm fundo nenhum de aprendizagem, são também bons, muitas vezes apenas para descontrair. Por fim um tipo de jogos para que poucas pessoas têm paciencia, estes são aqueles jogos para pensar, penso que estes são dos melhores, obrigam-nos a imaginar coisas (tudo bem que por vezes sem sentido) e a pensar no que é que podemos fazer tendo em conta todas as nossas opções, transformando-nos por vezes em autênticos MacGyver's).

Pessoalmente aprecio os jogos históricos, sou um grande apreciador de história e estes jogos fazem-me voltar a épocas históricas que acho deliciosas.

Se quiserem deixem aqui as vossa preferências.

Piada do dia:

"Estão 2 bébedos a discutir se aquilo que está no céu é o sol ou a lua quando se aproxima outro:
- Olha lá companheiro (hic) aquilo é o sol ou a lua (hic)?
- Sei lá! (hic) Eu não moro neste bairro!!"

Pronto se calhar to um bocado atrasado...

Pronto, se calhar nos últimos dias não tenho escrito muitos posts a verdade é que além de andar a fazer às 2 frequências por semana a vontade também não tem sido muita e uam coisa associada à outra faz com que dê em 0 posts.

E pronto, basicamente era este o post que eu queria fazer...não, não, a sério, só vim aqui para escrever isto e para dizer que a partir de amanha, com excepção de 5ª feira, vou voltar a escrever.

Hoje não haverá piada do dia, em vez disso vou escrever algo para alguém:

Sempre que estamos juntos o tempo parece pouco, parece que o relógio anda ao dobro ou ao triplo da velocidade, que tem uma pressa louca de chegar ao fim do relógio e de chegar ao 12 para recomeçar, pelo contrário, quando estamos longe, o relógio parece adormecido, como que se não tivesse qualquer compromisso com o tempo e simplesmente esperasse que alguém lhe dê um empurrão para passar para o momento seguinte.

Não sei porque é que isto acontece, talvez porque gosto demasiado de ti, talvez porque tudo o que é bom passa depressa e o pior passa mais devagar, talvez porque quando to contigo me desligo do que se passa á volta e tudo o resto deixa de ter grande importância passado a ser relativo.

Adoro estar contigo, beijar-te, abraçar-te, apertar-te contra mim (sim eu sei, às vezes até ficas um bocadinho roxa), dizer-te o quanto és importante pra mim ou então simplesmente ficar a olhar para ti...és aquela de quem gosto, aquela que amo, aquela com quem gosto de estar e estes 10 meses (sim, eu sei que foi no dia 7, mas não tenho tido net) foram decerto dos melhores que já vi, por isso e por muito mais coisas, queria dizer que te amo muito, era só isso...

Pequeno esclarecimento

Venho aqui esclarecer alguns leitores do meu estimado blog que me vieram dizer pessoalmente "ah e tal não sei quê à dias em que não escreves obras de arte tão boas como aquelas em que escrevias no pintelho". E penso eu "Ai ai é preciso ensinar tudo a esta gente"

Ora bem, isto é assim meus amigos, são blogs diferentes e também é diferente escrever um post uma vez por semana e escrever 5 posts seguidos durante uma semana, naturalmente nem sempre estou inspirado e nem sempre tenho o tempo necessário para escrever um post muito bom, isso é natural.

Resta-me agora dizer que os post de hoje e amanha não vão ser nada por aí além pela simples razão de que vou ter teste e preciso naturalmente de estudar, são coisas da vida.

Piada do dia:

"O que é que diz a centopeia macho à centopeia fêmea?
- Belo par de pernas, par de pernas, par de pernas, par de pernas..."

Mitos e Lendas...

Existe o mito urbano de que um homem pode ficar com o pénis na mão, cair e pronto, tipo folha caduca que morre, hoje vou desmistificar este grande mito urbano.

Peço um rufo de bateria...

É verdade, existe realmente uma patologia que pode provocar a perda deste tão precioso membro, essa patologia é pois então a necrose de Fournier. Agora pergunta-me o interessado (e também a interessada) membro deste respeitável blog: "Oh meu caro senhro de tudo sabedor diz-nos como podemos evitar apanhar esta tão vil infecção?".

Então isto é assim, geralmente é por infecção de bicharocos sendo que eles são muitos, depois pode ser por um trauma qualquer ou por falta de sangue no membro e basicamente é isto, se não tratar-mos aquilo fica negro, e também tudo à volta , e por ventura pode cair.

Agora as questões que ponho são:
- Será que mesmo com aquilo negro pode haver rambóia? É que aquilo deve ficar mais riginho...
- Não será necessário tomar analgésicos antes de algum contacto?
- Imaginem agora se aquilo se parte lá dentro, a questão que ponho é, qual a verdadeira importancia do preservativo?

Eu no que me diz respeito não me agrada este pensamento, não sou racista e não tenho nada contra ou a favor de pénis negros, mas gosto do meu da cor com que está.


Piada do dia:

"Dois amigos:
- O que é que achas pior? A ignorância ou a indiferença?
- Não sei, nem me interessa!"

Novamente desporto...

...mas descansem que hoje não vou falar de violência de desporto, mas sim de rugby e da participação portuguesa.

Então eu faço um muito breve resumo, neste momento decorre o campeonato do Mundo de Rugby em França e Portugal encontra-se presente. Eu faço disto um grande alarido porque é necessário referir que a esquipa Portuguesa é a primeira equipa totalmente amadora na história da competição a conseguir entrar na fase final desta prova.

Agora a parte mais triste, se bem que estar presente já é de si grande alegria, Portugal que tinha a intenção de ganhar um jogo (contra a Roménia, hoje) não o conseguindo, perdendo por 14 - 10.

Se pensar-mos bem esta participação só por si já foi muito boa, é preciso não esquecer que "Os Lobos" de Tomaz Morais jogaram com a melhor equipa do Mundo, os "All Blacks" (Nova Zelândia).

Deixo aqui um grande abraço aos atletas que regressam agora a casa e dizer-lhe que continuem com a mesma determinação e força que só nós Portugueses temos.


Momento do dia:
Tudo bem que falei dos Portugueses, mas não resisti, é realmente um espectáculo:
1 - Haka, saudação da Nova Zelândia
2 - Hino Nacional cantado pelos "Lobos"

Luis "Rocky" Scolari parte II

Eu sei que já falei disto mas não resisti em voltar a falar.

Para minha surpresa, hoje quando estava a ver as noticias apareceu o sr. Presidente da FPF, a quem mando um abraço e convido para uma sardinhada no parque da cidade a realizar ainda em data incerta, a dizer que a Federação antes do veredicto não podia dizer se apoiava o Scolari ou não porque isso podia ter alguma implicação no processo. Disse também que agora já podiam dizer que "sim senhor agente apoia o homem, até fomos nós que lhe pagamos umas aulitas de boxe e lhe compramos umas luvas, mas foi só porque ele disse que os outros meninos também tinham...".

Gostava agora de perguntar uma coisa, não será uma coisa um bocado parva a dizer neste momento? É que é assim, se eles dizem que não podiam dizer porque depois era implicado no processo então agora que ele pediu recurso deviam-se manter calados. Por outro lado agora que sabem qeu ele não vai ser irradiado do futebol já dizem que tão com ele, e viva a hipocrisia.

Também gostei da parte em que ele disse que nunca contactou nenhum treinador nem ninguém na federação. É óbvio que se referia ao Mourinho e acho que o que ele queria dizer era que "Falámos com o tipo mas ele disse que não, o pessoal ainda ofereceu 60 mil euros por mês e uma cláusla de 15 milhões mas ele disse que a tabela de preços dele agora tava em ordenado de 150 mil e clásula de 50 milhões", acho que era isto que ele tinha escrito no papel.


Piada do dia (não é bem piada, bom, se calhar o segundo até é):

Post musical e um pouco lamechas também...

Que querem, há dias em que tamos assim e em que, para juntar à festa, não há noticias de jeito...

Incubus - I miss you

To see you when I wake up
Is a gift I didn't think could be real.
To know that you feel the same as I do
Is a three-fold, Utopian dream.

You do something to me that I can't explain.
So would I be out of line if I said "I miss you"?

I see your picture.
I smell your skin on
The empty pillow next to mine.
You have only been gone ten days,
But already I'm wasting away.
I know I'll see you again
Whether far or soon.
But I need you to know that I care,
And I miss you.

(for one very special girl)

Piada do dia, para recordar:

The special one...

Hoje não vou falar muito, não não, a sério, hoje não vou escrever muito...

A notícia de hoje é que o Mourinho saiu do Chelsea, pronto, basicamente é isto, não há muito a dizer, saiu porque mútuo acordo e ganhou 30 milhôes de euros, era só isso...30.000.000 de euros, apenas queria que ficassem com a ideia.

Vá, para facilitar uma comparação, eu gasto vá lá, 20 euros de gasolina em 10 dias de aulas, isto num mês, mais passeios e tal (porque namorar é importante e saudável) talvez gaste um máximo de 35 euros e já to a passear muito, portanto, se fosse o Mourinho e gastasse tudo em gasolina podia passear cerca de 85000 meses...outras comparação para alguns leitores especiais...

Uma caixa de 6 preservativos custa 4 euros (contam-me, não sei, sou um rapaz muito púdico que vai à missa todos os domingos e se confessa todos os meses) se eu tivesse 30 milhões de euros podia comprar 120 milhões de caixas que equivalem a 720 milhões de preservativos, you get the point...

Cada pastilha elástica custa 10 centimos (não, não vamos por aqui que se irá tornar muito estúpido)...

Aquei fica a piada do dia:

"No consultório:
- Senhor doutor o que é que eu tenho?
- Agora é difícil dizer mas depois da autópsia vê-se!"

Porque não me ocorre nada para escrever...

...hoje não vou falar de enfermagem nem de como as carreiras estão congeladas, não vou falar do Georgy e da estupidez Mundial. Também pensei que podia falar do aquecimento global mas além de não achar piada ao tema nos ultimos dias tem andado frio, podia falar também da gripe aviária mas ultimamente só tenho comido carne de porco e de vaca e destes só posso apanhar peste suína e "vacas loucas".

Ainda pensei em falar do problema do petróleo cujos preços não param de aumentar mas depois cheguei à conclusão que me é igual porque tenho de pagar a gasolina de qualquer modo senão o carro não anda. Pensei que falar da especulação imobiliária tinha piada, um tema inovador, neste blog, mas além de nada perceber disso não to a pensar em comprar casa proximamente. Ocorreu-me depois falar das coreias mas elas estão tão longe daqui que não me vou dar a esse trabalho.

Podia também falar de Israel, Palestina, Faixa de Gaza e Líbano e fazer uma muito (pouco) inteligente comparação ao muro que agora está a ser construído com o muro de Berlim, mas julgo que não faria muito sentido. Podia falar de futebol e de como o Benfica, Sporting e Porto tiveram prestações fraquinhas na Champions mas não ligo ao futebol a partir das 11 da noite.

Por isso tomei uma decisão, hoje não falarei de nada, apenas vou por a piada:

"A mulher chega a casa e o marido está refastelado no sofá a ver tv e a beber a bela da cerveja e nem lhe liga nenhuma, então, ela chega-se ao pé dele e diz-lhe:
- Ñão me ligas nenhuma, imagina lá que um dia chegavas a casa e me encontravas na cama com outro homem, o que é que fazias?
- Eu não ia de modas mandava-lhe tudo pela janela, ia óculos, bengala, cão...
- Òculos? Bengala? Cão?
- Sim claro, é que só um cego é que queria ir pra cama contigo!"

E eu que até queria fazer carreira nisto...

O post de hoje vai ser curto, em parte porque tenho sono e noutra parte porque o jogo do Benfica me tirou a votnade de escrever...

Então é assim, um tipo entra para a enfermagem e pensa "Isto até é giro, cuidar das pessoas e tal, muito bem, mas eu quero ser o enfermeiro que domina isto tudo" e então esforça-se por trabalhar (não estou a falar de mim, é um caso raro que conheço) e ser sempre o melhor. Até que chega às aulas de direito no 3º ano.

Hoje fiquei a saber que isto de carreira era antigamente, agora podemos trabalhar 40 anos e ser sempre o enfermeiro low cost (que é tipo as companhias aéreas) quem paga, paga pouco e tem sempre ali um enfermeiro à mão.

Vou explicar, quando no tempo em que o estado mandava nos hospitais mesmo, havia quadros do hospital e um tipo entrava para lá por concurso, muito bem, começava a progredir, mas agora parece que abrirem vagas é coisa que acontece quando o Bush tem um acesso de inteligência (è tipo o cometa Hale Bopp que só deve voltar a passar por aqui em 4000 e tal), logo fazer carreira assim é impossível, agora vem o problema, esta é a única maneira de fazer carreira e isto porquê? Porque naqueles públicos com administração privada ninguém entra para os quadros, apenas sai, nem nunca abrem concursos. No que respeita aos que são contratados, esses serão sempre apenas (sem demérito nenhum claro) enfermeiros.

A pergunta que eu ponho aos nossos governantes é a seguinte: "Então e quando acabarem os quadros que ainda estão activos e apenas existirem enfermeiros de 1º grau? Como fazem? Metem um economista como enfermeiro chefe? Atenciosamente, não espero qualquer resposta.

Piada do dia (e porque estou com pouca paciência):

"Duas ovelhas:
- Olha lá, sabes como se chama o filho do pastor?
- Não, como?
- Améééééééérico, Améééééééérico!"

Ai o fim de semana, ai a 2ª feira...

Prtimeiro que tudo quero esclarecer os meus 10 leitores que não escrevo post's ao fim-de-semana, é princípio meu fazer ao fim-de-semana ainda menos do que aquilo que já não faço durante a semana, por isso desculpem lá mas tenho mais que fazer.

Hoje vou falar dum tema sério, o leitor atento pensa "ah finalmente ele irá falar de alguma coisa inteligente que realmente nos interesse e que tem algum fundamento". Tenho muita pena pois não irei falar de nada inteligente, temos pena.

Vou portanto contar uma história, a história de um menino chamado George W. Bush.

Era uma vez um menino chamado George W. Bush que queria ser presidente da República, lá concorreu às eleições e acabou por ganhar. Georgy (prós amigos) tinha um sonho, ser um grande presidente como o seu pai (que curiosamente também se chamava George Bush) e então, tal como o seu pai decidiu atacar um país. Pensou, pensou, pensou e acabou por escolher, para surpresa das surpresas, o Iraque.

Começou por dizer que aquilo era muita mau, o tipo que mandava era um tirano mas ninguém lhe ligou nenhum e lá teve de ir o G.B. sozinho pró Iraque (ainda teve ajuda dum inglês e dum português numa reunião que fizeram no meio do oceano mas não lhe deram muita ajuda).

Lá mandou o tipo que mandava ao chão e proclamou o fim da guerra, o pior estava para vir. Disse que o Iraque estava melhor assim que finalmente os Iraquianos iam ter paz mas nada disso aconteceu, pessoas morrem todos os dias e cada vez mais e mais, mas Bush continuou a insistir em enviar tropas e cada vez mais e mais soldados Iraquianos, Americanos e etc morreram. Os media Americanos diziam que era um caos enquanto Bush dizia que era um meio para atingir um fim, ninguém sabe ainda se era este o fim que Bush queria.

De há uns meses para cá Bush caiu na realidade e começa já a ponderar em tirar tropas do Iraque, não será tudo mas é já um princípio.

É preciso não esquecer que a política de Bush passou por uma série de fases:

Antes da guerra "Vamos lá para acabar com toda a violência"
No início da guerra "É aceitável alguma violência, é impossivel não existir"
No meio da guerra "É aceitável um nível médio de violência, é um país em reestruturação"
Neste momento "Fujaaaaaaaaaaaam"

Apenas quero referir uma coisa, em 1994 Dick Cheney actual vice-presidente dos USA tinha dito que invadir o Iraque não era uma possibilidade pois não valia a pena desperdiçar as vidas de soldados Americanos. Parece que se calhar já não se lembram disso.

Piada do dia: Esta piada foi-me contada hoje, é um bocado racista e por isso peço desculpa a quem se sentir ofendido:

"Em Angola havia uma família de pretos (desculpem mas não vou usar outro termo porque os acho a todos ofensivos) que queriam ser brancos, então o pai da família foi ao supermercado comprar umas pastilhas para ficarem brancos.
O homem volta a casa e distribui as pastilhas pela mulher e filhos, mas falta uma e o filho mais pequeno é o escolhido para não tomar a pastilha. Então, todos tomam as pastilhas e de repente ficam brancos. Então o mais pequeno puxa o pai e diz-lhe:
- Pai, pai. Também quero ficar branco.
O pai puxa o casaco, vira-se para ele e diz:
- Bolas, sou branco à 2 minutos e já tenho um preto a chatear-me!"

Acima de tudo, a piada...

...porque hoje não tenho muito para escrever, porque hoje não to com grande vontade deixo-vos aqui um clássico.

Esta é a história de um assentador de tijolos de Cascais que sofreu um (ou vários) acidentes de trabalho. Nesta história o dito assentador explica o que lhe aconteceu.

"Em resposta ao gentil pedido de informações adicionais esclareço:
No quesito 3 da comunicação do sinistro mencionei “tentando fazer trabalho sozinho” como causa do meu acidente. Em vossa carta V.Exas. pedem-me uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero que sejam suficientes os seguintes detalhes:
Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sózinho no telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar o meu trabalho verifiquei que tinham sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo (o que seria uma asneira) decidi, num acesso de inteligência, colocá-los dentro de um barril com a ajuda de uma roldana, a qual, felizmente, estava fixada num dos lados do edifício, mais precisamente no sexto andar.
Desci ao piso térreo e atei o barril com uma corda e subi para o sexto andar de onde puxei o dito cujo barril para cima, colocando os tijolos no seu interior.
Retornei em seguida para o piso térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente. ( De notar que no quesito 11 informei que o meu peso oscila em torno de 80kg).
Surpreendentemente, porém, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo a minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda.
Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam explicadas as fraturas do crânio e das clavículas.
Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor somente parando quando os nós de meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento, já recuperara minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda. Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão e partiu o seu fundo. Sem os tijolos o barril pesava aproximadamente 25kg ( novamente refiro-me ao meu peso indicado no quesito 11 ).
Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente e próximo ao terceiro andar, quem encontrei ? O barril que vinha a subir ! Ficam explicadas a fratura dos tornozelos, as lacerações das pernas e o que é lamentável, osestragos na parte inferior de meu tronco. O encontrão com o barril, porém, reduziu a velocidade de minha descida o que veio minimizar meus sofrimentos, quando cai em cima dos tijolos e felizmente só fraturei três vértebras.
Lamento, no entanto, informar que quando me encontrava caído sobre os tijolos, incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim, perdi novamente a minha decantada presença de espírito e larguei a corda. O barril que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, partindo-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares solicitadas.
Esclareço, outrossim, que este relatório foi escrito pela minha enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana.

Atenciosamente,
Mano Well"

O de hoje, porque já à net e padres...

Hoje vou falar duma coisa que ouvi hoje que, para não variar, veio de um padre, coisa que na minha faculdade à muito, não que eu tenha alguma coisa contra os senhores de batina e colarinho, a única coisa que me irrita neles é que eles não pregam apenas para aqueles que os ouvem mas tentam também pregar para aqueles que não lhes ligam nenhuma.

Estava o senhor doutor padre (não vou referir nome porque este é um blog sério e depois não quero que me ponham um processo em cima) a falar com uma colega minha, a qual tenho o hábito de dar boleia, quando me aproximo para ver se a despacho, por um lado porque não me apetecia tar ali, por outro porque queria ir para casa.

Quando me aproximo ouço-o a dizer "A bíblia não é uma história verídica, é uma parábola" ao que eu pensei,"Então parábolas não são as histórias em que dão qualidades dos Homens aos bichos?" e decidi afastar-me porque não me apetecia ouvir uma história sobre biologia.

Pouco depois e cada vez mais farto de ali tar fui lá de novo e ouvi então um diálogo que considero ser uma pérola:
A minha colega - "Então sendo assim é porque eu não tenho fé"
Sr. Dr. Pdr. - "Não é uma questão de não ter fé!! Ainda não descobriu foi o caminho!!"

Então fiquei a pensar, se é uma questão de caminho, então porque não arranjar um mapa? Ou usar o Google Earth que até é um programa jeitoso. Ou eu mesmo posso dizer, se for Fátima, metem-se na A1 e saem onde diz Fátima, depois lá é fácil, se é mais pró Vaticano, é um bocadito mais longe. Basicamente é isto.

Piada do dia:

"Entram 2 tipos num restaurante:
- Epá, tás a ver aquelas duas tipas naquela mesa?
- Sim, to a ver.
- A da esquerda é minha mulher e a da direita é minha amante.
- Comigo é o mesmo só que ao contrário."

O de ontem...por Portugal, pela net...

Ontem não escrevi, as razões foram 2, tive a ver o Portugal, que hoje será o tema do post e depois do jogo quando ia a escrever não tinha net.

Vou falar brevemente sobre o jogo, tenho a dizer que o momento mais emocionante do jogo foi depois do final quando o selecionador Portugês, Luís Filipe Scolari ia mandando um banano na cara dum dos sérvios, foi giro porque à que dizer que o tipo tinha pelo menos mais 15 centímetros que ele além de ele ter dito em declarações que nem lhe tocou, e nem sequer tentou, apenas disse que ia tentar defender o Quaresma e quando se defende um amigo não se vai de braços em baixo. A Federação Sérvia já disse que lhe ia pôr um processo em cima.

Relativamente ao jogo em concreto, este foi fraquito, Portugal jogou mais ou menos até ao golo, que foi aí aos 15 minutos e a partir daí não deram uma para a caixa e, quando faltavam uns 5 minutos para o fim sofreram o empate que foi mais que merecido (pode-se até considerar que o resultado foi injusto para a Sérvia que fez muito mais para ganhar o jogo).

Gostei do jogo do Bruno Alves, pois penso que esteve à altura do que lhe era pedido e tenho a dizer que não compreendi a titularidade do Maniche em detrimento do Tiago que, na minha opinião, é muito superior a ele e se encontra em muito melhor forma, mas pronto o selecionador é o Luís "Rocky" Scolari.

Agora a piada do dia:

"Vai uma lula na estrada quando se cruza com um pargo a grande velocidade:
- 'Tás pargo?
- Calula!!"

Os comboios...

Como é certo e sabido gosto de observar o mundo que me rodeia e gosto também bastante de viajar de comboio, é algo que gosto e pronto.

Hoje fui dar a minha voltinha no quimboio e pus-me a reparar na imensidão de coisas que as pessoas faziam, alguns liam, outros entregavam-se à árdua tarefa de deixar passar o tempo fechando os olhos e encostando a cabeça á parede (técnica da qual sou grande adepto), outros ouviam música, alguns conversavam animadamente e outros ainda não faziam nada senão andar a passar dum lado para o outro.

É exactamente isto que eu aprecio no comboio, uma pessoa vê duas paisagens, uma exterior, sarapintada de casas, árvores, estradas e outas construções afins, e uma interior onde vemos pessoas altas, baixas, magras, gordas, com cabelo branco, preto ou castanho, africanos, ucranianos, portugueses e brasileiros, uma imensidão, uma multidão.

Depois temos é claro o mundo interior de cada um, pessoas que pelo seu olhar só querem ser deixadas em paz, outras que esperançadamente deitam o olho à ruiva que acabou de passar na esperança de ver um bocadinho de pele, alguns que relaxadamente não se preocupam com nada e outros que obstinadamente nem reparam em nada de tão apressados que estão.

Eu fico-me pelo relaxado, não tenho pressa, quem está à minha espera não irá a lado nenhum, afinal é hora do jantar e eu já estou atrasado para chegar a casa.

Piada do dia:

" Estão duas velhotas no campo a apanhar batatas quando uma agarra em duas grandes batatonas e diz:
- Ena parecem os bombons do meu Manel!
Ao que a outra lhe responde:
- Então porquê? São assim tão grandes?
- Não, são assim tão sujos!"


Deixar só um grande, enorme, gigantesco beijo prá minha menina e dizer-lhe para relaxar um pouco porque tudo vais correr bem ;) amo-t.

Rúbrica de Desporto

Hoje tive o 1º dia de aulas, nada de anormal se passou, o costume, ver velhos amigos, retomar brincadeiras, costumes e hábitos, nada de anormal.

Como não aconteceu nada de anormal hoje vou falar sobre o jogo que vi ontem que foi a final do US Open entre o Roger Federer e o Novak Djokovic que o Federer ganhou pelos parciais de 7-6/7-6/6-4.
Embora o resultado possa indicar que esta foi uma vitória fácil que se desenganem aqueles que não viram o jogo. Djokovic, que é actualmente o número 3 do Mundo, e uma das grandes revelações do ténis nos últimos anos, muito à semelhança do que aconteceu com Federer quando apareceu, deu muita luta ao agora tetracampeão do US Open, foram os momentos de tensão que ditaram o rumo do jogo fazendo-o pender para o lado do suíço.
Exemplo disso são os 5 set points que Djokovic teve no 1º set e que não conseguiu concretizar, pelo seu lado Federer teve 2 que aproveitou.

Com um ténis essencialmente de fundo de court com poucas variações na rede a não serem esporádicos amorties do sérvio e algums serviços com subida à rede de ambos.
Factor que incomodou os jogadores foi o vento que se fez sentir no Arthur Ash Stadium que muitas vezes alterava a trajectória da bola.

Pode-se classificar de um bom espectáculo, Federer fez aquilo que lhe era pedido, ganhar, mantendo sempre um ténis que variava entre o bom e o muito bom. O sérvio demonstrou que apesar dos seus 20 anos é uma grande promessa do ténis Mundial e que continuará a dar luta a Federer e aos restantes jogadores.

A piada do dia está relacionada com este artigo, é que parece que Novak Djokovic tem o hábito de imitar outros jogadores de Ténis, vejam se descobrem quem imita ele...

O primeiro é nos bastidores do US OPEN o outro é num treino...

Ah as férias, que boas que elas foram...vamos às aulas.

Volto de novo a escrever passado mais de um mês desde a última vez, não escrevi antes por falta de assunto nem de vontade mas apenas porque não tinha aquela inspiração para passar para o teclado aquilo em que pensava.

Posso dizer que tive umas excelentes férias, embora me tenham parecido muito curtas (em abono da verdade penso que realmente nunca tive férias "grandes" tão pequenas como estas). Viajei dentro do país, vi o campo, vi o mar e vi a montanha, estive com a família, amigos e namorada, em suma foram umas férias bem passadas.

Mas...estou de volta à realidade, amanhã recomeçam as aulas, sim, eu sei que parece cedo, mas é verdade amanha começa o 3º ano da minha faculdade e espero que corra bem não apenas a mim mas a todos os meus colegas.

Vou tentar, se me for permitido pelo trabalho da faculdade, escrever mais aqui, eu sei que ninguém lê o blog (e para ver qual é o recorde desta vez meti um couter que passa do 1) mas para aqueles poucos mas bons que o leêm ficarão aqui as minhas impressões, pensamentos e afins.

Por fim vou tentar colocar piadas que na altura me lembre ou momentos altos do dia e para estrear esse espaço aqui fica a melhor piada do Mundo:

"Entra o João todo esbaforido na cozinha e diz à mãe:
- Oh mãe, oh mãe!!
- Diz João?
- A avó...a avó percebe alguma coisa de mecânica mãe?
- Não João, porquê?
- 'Tá ali debaixo de um autocarro!!"

Fim do estágio...

E pronto...acabou o estágio.

Antes de escrever sobre o motivo que me trouxe aqui vou falar da minha parte primeiro...

Quero apensa dizer que gostei muito deste estágio, aprendi muita coisa e abri um pouco a mente relativamente à forma de trabalhar dum enfermeiro e á sua velocidade e destreza...gostei mesmo muito do serviço e das pessoas com quem trabalhei, tanto colegas, como enfermeiros, médicos e auxiliares, tudo pessoal bacano.

O que vou falar agora é algo que sinceramente me irrita profundamente e que não podia deixar de escrever mesmo por isso. Hoje foi dia das supostas avaliações, quando digo supostas é porque o amor de algumas pessoas por outras, ao contrário do que seria de esperar, influencia muito mais as notas que o verdadeiro valor das pessoas.

(n vou falar em nomes porque não existe essa necessidade, todos os que me conhecem saberão de quem falo)

Pelo que sei até agora houve duas pessoas que não passaram para o 3º ano, até aqui tudo normal, neste estágio 2 pessoas nem é muito, o pior não é o número, mas sim quem. Primeiro que tudo uma pessoa, que para ser sincero se algum dia for enfermeiro será um triste dia para a enfermagem, conseguiu passar com uma nota da qual merecia quase metade (e é uma nota que não fica muito longe da minha pelo que comparar-me a essa pessoa eu considero um insulto à minha pessoa). Segundo, pelo menos uma das pessoas que não passou (sinceramente nunca trabalhei muito de perto com a outra pelo que não posso dar opinião) tem características como enfermeira que para ser sincero, ainda me faltam, tal como faltam a alguns colegas meus que tiveram notas como a minha, pelo que acho que para ela ser chumbada a outra pessoa que chumbou também teria de o ser, sendo que um não tinha sido a outra também não o devia ser.

Onde é que está a justiça disto? Consideram a minha faculdade das melhores do país, mas mesmo assim não conseguem distinguir um enfermeiro de merda de alguém que é capaz de ser uma boa enfermeira futuramente? Não se compreende...

Espero que as duas pessoas que não continuaram não percam a esperança, que se mantenham por lá e que para o ano façam engolir, a quem as obrigou a repetir o ano, aquilo que fizeram.

Uma palavra pessoal às duas, aproveitem as férias, namorem, brinquem, relaxem, descansem, tentem não pensar nisto, porque isto não é a nossa vida...

Relaxem, boas férias amigos e colegas...

Será?

Como sabem aqueles que me conhecem (e que são os únicos que se dão ao trabalho de ler o meu deprimente blog looool) estou agora, juntamente com os meus colegas, a estagiar no Egas e é sobre isso que vou hoje escrever, em ves de tar a terminar o meu processo.

Primeiro tenho a dizer que este estágio tem sido de longe o melhor de todos os que já tive, a nosas enfermeira orientadora é 5 estrelas e além de nos ensinar também sabe brincar, rir ou falar a sério quando é preciso, os meus colegas continuam a ser 5 estrelas como já estou habituado, os enfermeiros do serviço são muito simpáticos e esclarecem-nos as dúvidas sempre que a gente com ar de dúvida as apresenta (embora um ou outro esteja sempre a perguntar "ainda não chumbaram?"), o serviço apesar de por vezes ser um bocado bagunçado é até bastante bem apetrechado e o trabalho até se faz bem apesar de já levar-mos quase 2 meses de trabalho nas pernas, algo que para nós é recorde, e o cansaço já se comece a abater sobre nós.

Queria falar um pouco sobre uma sensação que tenho tido e que não sei se já tiveram, aquela sensação de "mas será que fiz assim algo de tão especial?". Eu ponho esta questão porque hoje quando me vinha embora os meus 2 utentes (a quem deixo um abraço) quase me queriam obrigar a ficar ali.

Um deles, senhor acamado, com 1001 problemas e maleitas, bastante farto de ali estar e com um olhar de quem diz "vem cá mas com cuidado que dói-me tudo" agarrou-me na mão e ficou ali um bocado deposi de lhe dizer que era hora de me ir embora olhou para mim e disse-me "mas já?", expliquei-lhe que alguém viria para me substituir e que na manhã seguinte voltaria ao que o senhor meio a brincar meio a sério me responedu "tá bem, mas vê lá se não demoras muito".

O segundo, senhor que ia já para casa, com menos problemas mas também com alguns, muito conversador e sempre a falar mesmo que fosse para o ar, apenas me apertou a mão e depois de eu lhe desejar as melhoras e felicidades apenas foi capaz de dizer "muito obrigado por ter tratado de mim" antes de irromper em lágrimas e, pela primeira vez pelo menos na minha presença, não ter sido capaz de dizer nenhuma palavra tendo ficado a soluçar e a enxugar as lágrimas.

Agora pergunto seremos nós dignos de tal gratidão, será que fazemos um trabalho assim tão grandioso, com um impacto tão grande não apenas na saúde física destas pessoas mas também na mental? Gosto de pensar que sim, talvez a minha parte convencida, a minha parte mais humilde continua a acreditar que não somos dignos de choro e tamanha consideração porque apenas nos é pediod que desempenhemos a nossa profissão de maneira profissional e digna.
Talvez seja apenas por sermos nós que ali estamos 8 horas por dia apenas para eles, com um pouco da pureza, energia e inocencia das crianças que ainda não deixamos de ser e um pouco da nossa adultice que o trabalho nos obriga a ter, perante aquelas pessoas que já tanto viveram e que conosco se sentem À vontade para perguntar "ela é a tua namorada?" ou dizer "a menina tem 10 anos?" com um esboçar de sorriso como quem diz "to a brincar contigo jovem".

Gosto de pensar que o nosso trabalho é mesmo importante e talvez enquanto achar isso consiga manter algum gosto por esta profissão porque se calhar quando esquecer isso, também perderei o gosto.

Quem quiser, amigos e colegas futuros enfermeiros, que comente, os outros que não o são, também podem, eu deixo lol.

Cansaço...

Preciso de parar, descansar, deitar-me na cama e apenas ali ficar, a dormir, a olhar para dentro, tirar uns momentos para descansar o meu corpo e a minha mente que bastante precisam...
Estou cansado, fadigado, do quê? pode-se perguntar, apenas posso responder que não o sei, apenas sei que desde à algumas semanas me tenho sentido mais cansado do que é normal...até durmo, até descanso, mas não sei porquê ando cansado...
Ontem foi o cumulo, fui ao cinema e ia adormecendo, posso dizer em minha defesa que já passava da meia-noite, que passei a semana a trabalhar e que tenho feito muitos trabalhos, mas isso não é desculpa...
Preciso de férias, sei que ainda me falta muito tempo para as atingir, sei bem disso, só terei férias em Agosto (espero eu), mas precisava delas agora, deitar-me e dormir por bastantes horas, dias, semanas...
Esperemos que isto passe, afinal ainda vou ter mais 9 semanas de trabalho, são muitos dias, muitas horas...gosto do que faço, ser enfermeiro é algo que me fascina bastante e embora ache que somos mal recompensados a maioria das vezes, também tem as suas coisas boas...
Agora vou para de escrever, tenho de voltar a trabalhar, algo a que não estou muito disposto mas algo que tenho de fazer, estou cansado e isso é tudo o que posso dizer...

Feeling good...

To agora a estudar para o exame de fisiopatologia que embora seja indiscutivelmente uma seca gigantesca não me tá a aborrecer em demasia...
Tenho a dizer, e não sei bem porquê, que hoje me tenho sentido bastante satisfeito com a vida, não faço grande ideia porquê, eu até nem tava á espera de ir a exame, e até tenho passado grande parte dos meus dias a estudar, algo raro pra mim, mas tenho a dizer que me sinto bem...
É raro isto acontecer-me, mas é bom, quer dizer que apesar dos meus receios relativamente ao estágio, que os tenho, o meu evidente cansaço que é cada vez mais acentuado e que mais me custa (e as férias que estão tão longe) eu até me sinto bem...
É bom estar assim, sabe bem, tal como tar deitado na areia da praia e depois levantarmo-nos e deixar-mos a areia cair, é bom como abraçar a minha menina, é bom como levantar-me pela fresca na minha terra, vir cá fora e olhar para a bela vista que tenho, é bom como muitas coisas...
Trando essa sensação de boa disposição continuo bastante fadigado, os dias de aulas passam devagar e os de descanso muito depressa...
Ah, fui ao concerto dos xutos (semana académica), tenho a dizer que foi bom, podia ter sido melhor, mas gostei bastante, a companhia era muito boa (e desde já digo e afirmo que neste momento está 3 - 1) com alguns amigos e a minha boazona ;p , boa música, xutos serão sempre dos melhores e bebida q.b. e aqueles urinóis também eram muito giros lool, depois o que se passou durante a noite ninguém tem nada a ver c isso, é privado...
Basicamente tem sido esta a minha vida, safei-me de diferenciados mas tive de ir a fisiopatologia, to cansado mas satisfeito com a vida...corre assim a minha vida, corre bem...

Bons dias minha gente...

Já não escrevo para aqui à algum tempo, embora me pareça mt mais do que na realidade quase um mês (o ultimo post foi a 11 de Março).

Hoje é véspera do teste de transmissíveis e, como ainda tenho alguma coisa para estudar, e até porque não me apetece ir ás aula das manhã, fico em casa.

Olho à minha volta e o que é que vejo?

Livros, folhas soltas, um maço de lenços de papel que se não tem teias de aranha lá dentro deve ir a caminho disso, cd's sem caixa que sinceramente não sei de que é que são, um puzzle que já tem mais de muito tempo e que não me atrevo a desmontar por não me apetecer voltar a juntar as peças todas e por medo de perder alguma.

A minha barafunda organizada, o meu quarto onde chego a passar 12 horas do meu dia (A fazer o quê agora deixo ao critério da vossa imaginação), embora não durma aqui devo passar aqui tanto tempo como no quarto onde durmo.

Hoje apeteceu-m escrever para aqui mesmo não fazendo qualquer sentido aquilo que escrevo, às vezes tamos assim, temos a necessidade de escrever, passar o tempo, andar a pastelar (e eu agora até comia um pastel de belém, havemos de lá voltar giraça :D ou perder um autocarro meu bom amigo Zé).

Não sei mt bem o que escrever, talvez até tenha aqui vindo escrever por uma amiga minha me ter dito "Ah e tal não tens escrito nada" ao que eu respondi "Achas que tenho a tua vida?" é óbvio que não lool.

Por vezes sento-me no chão deste quarto a pensar e a olhar pela janela para o que se passa lá fora, olho para a chuva (e ontem choveu para caraças) e penso que se fosse à uns anos no preciso momento em que começa-se a chover eu iria lá para fora andar de bicicleta; em calções e camisola vietnamita, até me cansar ou ficar farto de andar de bicicleta. Nos dias de hoje prefiro ficar em casa a olhar para a chuva, em parte porque não tenho a minha bicicleta em Lisboa (e se a tivesse no estado em que ela está também não valia de nada lool) em parte porque agora percebo que isso não é necessariamente sinal de muita sanidade, mas isso nunca me preocupou.

Hoje não tinha mais nada que fazer e vim para aqui escrever...

The past behind us...

Por vezes podes ter dificuldade em ver o mundo que te rodeia, por vezes até podes não querer vê-lo, podes até tentar que ele te passe ao lado usando enganos e mentiras, mas a realidade é que ele estará sempre lá.
Podes mascarar-te com o passado, podes criar ilusões que te enganarão apenas a ti e por curtos períodos, podes até pensar que acreditas naquilo que criaste, mas a verdade é que as coisas sempre se encontrarão lá.
Não podemos nunca censurar o passado, dele devemos tirar as valiosas lições que lá encontrar-mos, devemos olhar com olhos de ver, ver por dentro daquilo que se passou e analisar, agora já com alguma distância, podemos confirmar erros, podemos ver erros ou até ver verdades nas quais nunca quisemos acreditar.
O bom do passado é que ele já passou, embora nunca o possamos esquecer e ele nos possa sempre perseguir, ele é exactamente isso, passado, que já passou, que apenas serve para aprender e, consuante a recordação, relembrar ou esquecer.
O meu passado não é algo de que me possa orgulhar muito, cometi muitos erros, perdi bons amigos por esses erros, fiz..."maldades" q.b. , nem sempre fui o melhor amigo (e sim xica to a falar de ti lol), nem sempre fui o mais correcto (king of kings my friend) e por vezes até gozei demais (vamos comer mais uma barra energética dos sacos das grávidas?), mas também tenho coisas de que me orgulho, as brincadeiras com os meus putos, os banhos de sol no terraço, a loucura da passagem de ano com a minha giraça...
O passado serve para isto, recordar os bons, aprender com os maus...neste momento prefiro apenas pensar no presente, ignorar o passado, mantê-lo à distância, é bom...tenho um bom presente, tenho uma namorada 5 estrelas (6 em alguns dias) e um grupo de amigos (os algaliados do costume, não é John?) que são os maiores (não te assustes, é em sentido figurado)...
Este foi o meu passado, passou, não interessa para o presente, quanto ao futuro, adorava que fosse como o presente...

A maior...

Queria dizer pouca coisa, até porque to cansado e isto de escrever ainda gasta muita energia lool...
O tempo que passamos juntos passa sempre depressa, por um lado é bom sinal, quando tamos bem o tempo passa a correr, por outro lado é mau porque nunca tamos todo o tempo que queremos juntos e mesmo que passassemos 24 horas por dia juntos seria pouco...
Á pouco mais de 2 meses tive a felicidade de te conhecer minha pequenina (e ainda devemos um jantar a alguém lol) depois de, e admito-o agora, ter passado um mau bocado na minha vida, mas, tu vieste lançar um raio de sol na minha vida e fizes-t-a de novo feliz.
Por teres aparecido na minha vida e por todos os momentos especiais que temos e que ainda estão para vir, te agradeço minha pequenina, e te digo que por cada dia que passa aquilo que sinto por ti aumento para o dobro...
Love you...thank for being part of my world...

Passagem...

(Primeiramente quero apenas dizer que não tenho escrito devido ao meu estágio que me tem ocupado a maioria do meu tempo mesmo em casa, mas, como está a acabar, o trabalho agora diminuiu e arranjei um tempo para escrever)


Hoje, no meu caminho para casa, passei por muitos carros, muitas pessoas, muitos desconhecidos que podem ter ou não um caminho a percorrer mas que podem apenas andar a vaguear sem destino próprio, como que hipnotizados pelo fluxo de trânsito constante de um lado para o outro.
Andei até ao metro, porta para debaixo da terra que podia ser a entrada para um mundo de lava escaldante, a porta de entrada do inferno ou apenas uma gruta repleta de morcegos, mas que no fundo é apenas uma grande sala com azulejos nas paredes e uma ligação a um comboio que anda debaixo da terra.
No metro reparo numa pessoa que reclama com a máquina porque esta não lhe faz o que ela quer, o que quer que seja. Ataque de fúri aescusado, a máquina ganhará de qualquer maneira, apenas fará aquilo que quer, tem essa liberdade.
A porta abre-se e entro no compartimento do metro, uma criança chora a um canto, a mãe diz-lhe que se cale, ela não se cala, a mãe pega-lhe ao colo e embala-a. É curiosa a natureza humana.
Saio algumas plataformas à frente, dirigindo-me ao comboio, mas antes paro no café, para comer um pastel, e no wc. Curioso como, embora me encontre aflito, consigo entrar, fazer a minha necessidade e sair sem que os dois indivíduos que tavam nos urinóis das pontas se mantiveram lá.
Apanho o comboio, um rapaz que não via à muito tempo cumprimenta-me, uma cara do meu passado mais sombrio, uma sombra que me fez lembrar quem eu já fui e me fez ver como podia ter ficado, dou graças a mim por ter mudado, por ter tido essa hipótese e lucidez. Ele saiu logo na estação seguinte.
Adormeço, o cansaço e a noite mal dormida pesam-me nos olhos e deixo-me levar para o mundo dos sonhos. Sou interrompido pelo revisor que apenas quer ver o meu passe mas que embora não o saiba acabou de me poupar uma viagem de volta pois acabo de chegar á minha estação.
Saio do comboio, mais pessoas do meu passado, agora pessoas que me relembram a minha escola secundária, uma professora que me salvou o ano, que me obrigou a estudar, odiei-me por vezes por isso, agora reconhço o seu valor.
Apanhei o autocarro até casa, não se passou mais nada até casa, também, o que é que se poderia passar...


(Em abono da qualidade deste post, ou falta dela, tenho de dizer que estou muito cansado)

Passagem de ano...

Este ano, ao contrário do que é habitual, optei por passar a passagem de ano sem ser com a minha família (refiro-me à minha família de sangue e não aos meus amigso que para mim são como família em alguns casos) mas sim fora de casa e com alguns amigos(as) (e a minha pequenina claro ;) ).
Devo dizer que foi uma experiência muito agradável e que tenciono repetir nos anos que aì vêm, pude tar com a minha mais que tudo, com alguns amigos e diverti-me q.b.
O mais aborrecido devo dizer que foi a fraca qualidade do fogo de artifício a que assistimos, acho que aquilo foi muito rápido.
Por isso pró ano haverá mais...

Desejo a todos um bom ano novo e que tudo aquilo que me possam desejar tenham a triplicar, quanto a mim a minha resolução para este ano resume-se a tentar acabar este segundo ano de fac (e obviamente começar o terceiro lá para setembro), divertir-me o máximo que conseguir, estar com a minha pequenina e que, sinceramente, seja melhor que o ano passado, que apenas foi bom no último mês...

Beijos e abraços...